terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Brysa Mahaila













Tipos de Véus



"Véu", na verdade, é um nome chique para aquele pedaço de tecido que a dançarina de dança do ventre usa em suas performances. Dançar com um véu é como dançar com um parceiro, já que ambos trabalham juntos para estabelecer uma harmonia entre si e com amúsica.



O primeiro passo para fazer um véu é decidir acor e o material. Você já pode ter até umlenço de quadril que tem uma cor de que gosta muito ou uma roupa que precisa de um complemento. Os materiais mais comuns para véus são os seguintes, com seus prós e contras:

Chiffon: o tecido mais popular e o melhor para iniciantes. É leve, transparente, encontrado em diversas cores e barato.
*Desvantagens: O chiffon pode ser um pouco leve demais para uma performance solo (no entanto, existem outras qualidades desse tecido que podem ser diferentes).
Cetim: É um tecido que flui bem e também é encontrado em uma ampla gama de cores.
*Desvantagens: Por não ser transparente, o tecido pode bloquear sua visão da platéia e a visão desta em relação a você.

Seda: o melhor para performance solo. A resistência do ar sobre o tecido e maneira como ele parece flutuar dá mais vida à coreografia.
*Desvantagens: o tipo mais grosso de seda requer um maior esforço na hora de movimentar o tecido, fazendo com que você canse mais os braços. Além disso, a seda não é transparente, ainda que seja excelente para realizar os movimentos, como já foi dito. A seda é o tecido mais caro para véus.
Para ter certeza de que um tecido "flui" bem, desenrole alguns metros dele na própria loja em que você pretende comprá-lo. Balance-o, faça algumas algumas ondulações, segurando-o pela ponta. Assim, você vai logo perceber se é o que você está procurando.
O próximo passo é comprar o comprimento certo. A melhor maneira, é medir sua altura e somar a ela cerca de 60-80cm. Então, se você tem 1,60m, por exemplo, deve comprar um tecido com cerca de 2,20m a 2,40m de comprimento. Lembre-se também que as lojas podem ter diferentes tamanhos para a largura do tecido. Se você é baixinha como eu, não exagere na largura, ou você corre o risco de tropeçar o tempo todo na hora de dançar.
Bom, então você tem um tecido lindo na cor que você mais gosta... e agora? Agora está na hora de fazer uma bainha. Calma, não precisa se descabelar se você não sabe costurar. Para isso existem aquelascostureiras maravilhosas que fazem tudo em 5 minutos! Assim você evita que seu véu desfie com facilidade.
Você ainda pode enfeitá-lo, colando ou costurando lantejoulas ou paetês por toda a borda do tecido, se preferir. Mas isso é assunto para um outro post. Por enquanto, divirta-se com o seu véu!

DANÇA DO VENTRE CIGANA





O estilo cigano na Dança do Ventre vem de uma interpretação ampla e liberal das danças ciganas, primeiramente da Turquia, Espanha, dos Balcãs e do Egito. Acredita-se que os ciganos (também chamados de 'romanichéis') são originários do norte da Índia. Estes teriam migrado em direção norte e leste no Oriente Médio e na Europa, desenvolvendo cada vez mais o estilo original de sua dança ao acrescentarem elementos das diferentes culturas com quem tinham contato. Na década de 1960, as dançarinas americanas começaram a incorporar elementos do vestuário, da música e dos passos ciganos às suas apresentações de Dança do Ventre.



Movimentos: o estilo cigano utiliza técnicas e movimentos de dança do ventre, adicionando a eles passos ciganos e do folclore oriental. A dança cigana, aliás, é conhecida por sua paixão, exuberância e energia. As dançarinas ainda utilizam adereços como pandeiros e snujs. Já as saias, tão comuns hoje em dia na dança do ventre cigana, não eram vistas com bons olhos entre as dançarinas no passado.
Roupas: Tecidos pesados em tons opacos são usados em saias volumosas calças no estilo "harém"; na parte de cima, as dançarinas usam e abusam de blusas e tops decotados e/ou commangas também volumosas. As saias são geralmente onduladas (como no flamenco). Nos quadris, é comum o uso de xales com franjas e de cinturões de metal. Na cabeça, a dançarina ainda pode usar uma espécie de lenço ou adorno.
Música: As canções ciganas mais "puras" e tradicionais são usadas na dança do ventre, porém são mais comuns as músicas que trazem uma mistura de elementos ciganos, turcos, árabes e europeus. Violinos, guitarras e pandeiros são alguns instrumentos bastante comuns também.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Templo do Oriente




Templo do Oriente apresenta:

HADIA (Canadá) em Porto Alegre-RS
Workshop de aprimoramento Técnico com esta estrela mundial da Dança do Ventre, com 30 anos de experiência em dança. 
Oportunidade única de estudar com uma das melhores bailarinas da atualidade, consagrada com prêmios, cursos e shows pelo mundo.

Programa:
16/01-Sábado 
10h30 às 13h e das 14h30 às 17h (5 horas de aula)
-Estudo elaborado da Dança Oriental Clássica
-Sequências especiais para ritmos árabes
-Acentuação de movimentos através da leitura corporal da música (expressão e sensibilidade)

*Certificado de participação.
Valor R$ 200,00 em 2X
Inscrições somente até 3 de dezembro de 2009.

Show Especial de Hadia:
Templo do Oriente Café & Artes
Dia 15/01-6ª Feira – 21hs.
Ingresso: R$ 15,00 antecipados.

Promoção e Organização
Escola Templo do Oriente – Rua Cel. Bordini, 96
Porto Alegre/RS Fone 51) 33256138/30620606
Coordenação: Brysa Mahaila
Maiores informações clique aqui Templo do Oriente

domingo, 15 de novembro de 2009

Incenso

A SUAVE MAGIA DA FUMAÇA PERFUMADA
Você sabe quando surgiu o Incenso?De que é feito? Que ele era um dos produtos mais cobiçados da antiguidade?
Sinônimo de espiritualidade, o incenso e os rituais que o envolvem são realidades compreensíveis para alguns, quetionáveis para outros e inaceitáveis para os céticos. Mas mesmo que você se enquadre nessas ultimas situações, vale a pena ler este texto.
Sua trajetória, a par do significado e do uso atribuído a ele pelas religiões, é cercada de histórias, lendas e curiosidades. Na pior das hipóteses, você vai descobrir por que o incenso exerce fascínio nas pessoas e aprender que, em determinadas circunstâncias, sua fumaça é prejudicial à saúde.
Quer um exemplo? Você sabe que o incenso é tão vermelho quanto a humanidade? Ele "nasceu" há aproximadamente seis mil anos. Antigas citações sobre produtos naturais já descreviam duas resinas: o incenso e a mirra. Por sinal, objetos de cobiça humana há milênios - ambos são alguns dos mais antigos produtos comercializados pelo homem.
Na antiguidade eram bem raros e, por isso mesmo, apenas as classes sociais mais privilegiadas tinham acesso a eles (lembram-se dos presentes ofertados pelos três reis magos a Jesus na manjedoura, em Belém, na Judéia? Os reis, vindos do Oriente, abriram os seus tesouros e entregaram a Maria as suas ofertas: ouro, incenso e mirra).
Outra curiosidade é que o incenso a partir de resinas naturais - secreções sólidas ou semi-sólidas estraídas de árvores, sobretudo das famílias Burseracereae, Estiracaceae e Anacardiaceae.O incenso autêntico era obtido de plantas do Gênero Boswellia, que cresciam nas montanhas do sul da Árabia e da Abissínia (atual Etiópia). Vale a pena lembrar que existem dois tipos de resinas: as verdadeiras (solúveis em solventes) e as gomo resinas (parcialmente solúveis em qualquer tipo de solvente).
Na antiguidade, essas resinas eram estraídas de árvores que cresciam na bacia ocidental do Mediterrâneo, enquanto as gomo resinas eram colhidas de árvores no sul da Península Arábica e na Somália. Independentemente da resina, o processo de produção do incenso era o mesmo: consistia em fazer incisões sobre o tronco, fazendo brotar dele a resina.Em contato com o ar, ela rapidamente se solidificava e era recolhida.
Por ser raro (e portanto caro), o comércio de incenso era uma "atividade" sagrada, que envolvia responsabilidades e riscos. Uma antiga lenda conta que cada árvore de olíbano (Boswellia) era guardada por serpentes aladas. As víboras apenas com podiam ser afastadas com fumaças produzidas pela queima de uma resina especial.E coitado daquele homem que fizesse sexo com a esposa ou com amante e se atrevesse recolher o incenso durante uma determinada fase lunar: ele se transformaria numa pessoa azeda e carrancuda. Enfim, de mal com a vida.
Na Alexandria, o incenso era tão precioso que os comerciantes, para não serem roubados, obrigavam os escravos encarregados de sua colheita a trabalharem seminus, trajavam apenas uma tanguinha. Mas o alto tributo cobrado por ter, produzir ou comercializar o incenso não poupava nenhuma classe social. Nem mesmo os reis. Se eles quisessem ter uma noite de prazer com suas esposas, tinham de pagar seus pesos em incenso.

Noite Árabe em Gravataí RS




Dunya Shams






sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Dança do Jarro







A Dança do Jarro é conhecida também como Dança do Nilo e simboliza a busca da água no deserto.
A bailarina interpreta o trajeto de uma nômade que sai de sua tenda em direção ao oásis com o intuito de buscar água. No caminho, ela executa movimentos com o jarro como: parar para descansar, refrescar-se, pegar a água e, finalmente, voltar à tenda. Para dançá-la, a bailarina deve usar roupas que cubram todo o corpo, imitando o traje das beduínas, inclusive fazendo uso dos chadores (véus que cobrem o rosto).
A água que está no jarro pode ser uma representação da alma que habita nossos corpos. Essa dança é realizada, principalmente, em ocasiões como o nascimento de bebês.

Dabke



 É uma dança nacional do Líbano, apresentada em todo o país por dançarinos que usam tradicional roupa montanhesa. O tema da dança está sempre ligado a vida cotidiana nas aldeias.
O dabke não requer o movimento dos braços, marca-se o ritmo com as batidas dos pés e é realizada em grupo. Apesar de ser originalmente masculina, hoje em dia pode ser vista sendo dançada por toda a família. Nas festas árabes, essa dança acaba por contagiar a todos. Mesmo quem não faz parte da colônia, ou não conhece a dança, entra no clima pela alegria e facilidade da execução dos passos básicos.



Significadi de cada Véu

A retirada e o cair de cada véu significam o abrir dos olhos que desperta a consciência da mulher. A bailarina se envolve em sete véus e, por baixo, a vestimenta da dança do ventre. Durante a música, que deve ser lenta e de longa duração, a bailarina sutilmente tira os véus de seu corpo.

1º Véu (Vermelho), significa alegria e vitalidade. Libertação das paixões e vitória do amor. É diretamente relacionado com o chakra básico. Envolve os quadris podendo ser retirado com movimentos sinuosos e sensuais.

2º Véu (Laranja), significa felicidade, sensualidade e criatividade. Libertação da raiva e dos sentimentos de ira. É relacionado com o chakra umbilical e envolve o ventre.
3º Véu (Amarelo), significa entusiasmo. Libertação da ambição e do materialismo. É relacionado com o chakra do plexo solar, envolvendo o abdômen e deve ser retirado com muita graciosidade.
4º Véu (Rosa ou Verde), é entrelaçado nos seios, significa amor e compaixão. Também se associa com a boa saúde e equilíbrio do corpo físico. São retirados com muita doçura, estando relacionado com o chakra cardíaco.
5º Véu (Azul ou Turquesa), sensibilidade e vontade é o seu significado. Tráz encontro com a serenidade. Relacionado com o chakra laríngeo, é enlaçado no pescoço e retirado com muita arte.

6º Véu (Violeta), significa percepção e intuição. É relacionado com o chakra frontal e é colocado sobre o rosto (cobrindo a boca). Libertação da negatividade. Deve ser retirado com movimentos bem sinuosos e com muita expressão no rosto.
7º Véu (Branco ou Dourado), significa integridade e pureza de intenções. Encontro com a paz interior e a luz. É colocado na cabeça.



Dança da Espada


Acredita-se que a Dança da Espada era uma homenagem à Deusa Neit, uma deusa guerreira. Ela simboliza a destruição dos inimigos e a abertura de caminhos. As mulheres, na antiguidade, roubavam as espadas dos reis para dançar, com o objetivo de mostrar que a espada era mais útil na dança do que fazendo inúmeros mortos e feridos. Dançar com a espada exige equilíbrio, técnica e domínio interior das forças densas e agressivas. Com muita graça, charme e um certo ar de mistério, a bailarina pode equilibrar a espada na cabeça, pernas e cintura.

Origem da Dança








Na Turquia a dança do ventre é chamada "gobek dans". A dança foi criada sobre a influência de muitas culturas e até hoje continua a se desenvolver. Uma das suas polêmicas origens pode ter sido Grega. Alguns historiadores acreditam que a dança era parte de rituais religiosos. Já outros acreditam que a dança do ventre teve origem no Egito. Para mulheres da Arábia Saudita a dança era considerada sagrada e não podia ser vista pelos homens.

No inicio do século, a dança do ventre foi apresentada em Chicago com o nome francês: "danse du ventre" razão pela qual foi traduzida para o Inglês como "belly dance" e para "dança do ventre" em Português.

Independente de fronteiras e culturas a "dança do ventre" tem um estilo próprio. Ha vários pontos que diferenciam a dança oriental das outras formas de dança e revelam sua origem. A dança do ventre tem tradição em ser associada com a religião e elementos eróticos. Esta ambigüidade fez com que a "dança do ventre" fosse desprezada e amada por muitos. Sua origem aparente é relacionada ao culto de fertilidade na antiguidade.
A dança oriental é unicamente feita para o corpo feminino, com ênfase para os músculos abdominais. O bumbum e o pescoço se movimenta também. A dança é tradicionalmente dançada com os pés descalços, sendo caracterizada por ter movimento sensuais do dorso alterando balanços diversos. As dançarinas geralmente usam também um instrumento musical para ajudar a dar ritmo a dança. Ha também dançarinas que usam cobras, espadas, véus e candelabros. Estes apetrechos teriam poderes mágicos e também protegiam os povos mais primitivos. As cobras são claramente ligadas com misteriosas culturas antigas. Ela é um símbolo complexo que representa o masculino e feminino e também a imortalidade na forma da cobra comendo o seu próprio rabo.
Hoje na Turquia, a dança do ventre é muito popular. Você podera ver na televisão e também em festas de casamentos e de circuncisão. Os espectadores pagam a dançarina colocando sobre a sua roupa notas de dinheiro. Esse é um costume comum em festas diversas.

Nota: A maioria das informações contidas aqui formam extraídas de: "A dança mais antiga do mundo" : A origem da dança oriental por Karol Henderson Harding a.k.a. Cala of Savatthi.

Origem da Música Árabe



São raros os registros sobre a origem da música árabe que era passada oralmente. No entanto, há indícios da formalização teórica por volta de 800 anos antes de Cristo. Segundo o historiador Ibn Khaldun, os árabes não possuíam a princípio, em questão de música pré - islâmica, senão a arte dos versos rimados. Talvez a primeira forma rítmica vem dos condutores de camelos que, ao desejarem estimular a marcha destes e para passarem o tempo, faziam trinados e cantavam, acompanhando o barulho dos sinetes suspensos nos pescoços de seus camelos. Um outro ritmo chamado "Khafif" era usado nas festas de casamento e nas principais celebrações que servia para a dança e para marcar o passo ao som do Daf (pandeiro) e do Mizmar (flauta de caniço. Os escritos mais antigos sobre a teoria musical são de autoria de Al-Kindi (século IX) e revelam influência grega. São treze os seus tratados, sendo os mais importantes: "Elementos do conhecimento da música" e "O livro indispensável para a composição das melodias”. Dados mais seguros vão surgindo mais tarde numa obra valiosa intitulada "Kitab-al-Aghani" (Livro das canções): uma mina de informações sobre a música, os músicos e a vida musical em vários séculos, relatada por Abul -Faraj-AI-lsfahani (897 - 967 D.C.). Somente no fim do nono século que músicos, escritores e filósofos começaram a especular sobre a origem e natureza de sua música. Por falta de documentos históricos, surgem lendas e vagas tradições tais como a do Lamek - descendente de Enoch, e essa de Adão - que criou o primeiro alaúde do fêmur do filho morto para poder lamentar a sua perda. Nessa época, tornou-se necessário o estudo de música, sendo parte da cultura diária e da educação do homem. Segundo Al - Farabi (950 D.C. ), no seu livro Kitab-AI-Musiqui Al-Kabir" (o grande livro da música): A teoria musical renasceu somente quando a prática atingiu o ápice de sua evolução.  Muitos manuscritos e tratados gregos foram traduzidos no período do Califa Al-Mamun. Os filósofos muçulmanos como Ikhwan as – Safa** (irmãos da pureza) viam a música como uma das ciências físicas, ensinando-a para conhecimento espiritual. A base dos seus ensinamentos era a música das esferas, visando despertar no homem a beleza e a harmonia universal numa transcendência à existência material. Al-farabi (870-950 D.C.), Avicena (980-1037 D.C.), Ibn Zayla ( 1048 D.C.) e Safi al- Din Al Urmawi ( 1294 D.C.) colaboraram decisivamente em formar a teoria musical árabe - os intervalos e suas divisões, os harmônicos e os dissonantes, os gêneros, os sistemas, os modos, os ritmos como também a teoria de composição e fabricação de instrumentos musicais. Com eles, a música tomou um novo rumo, tornando-se um encontro entre diferentes culturas musicais, produzindo a "nova música", contendo conceitos de várias influências externas e tendo o elemento “Árabe” como agente principal e catalisador.



Jamal Ibrahim Elias

Gramática Árabe

A expansão do Islam no século VIII fez com que muita gente aprendesse o árabe como língua franca. Esta é a razão pela que os primeiros tratados de gramática árabe fossem escritos pelos falantes não nativos.



Tradicionalmente, a gramática está dividida em quatro ramos: 

al-lugah (léxico) referida a recopilação e explicação de vocabulário. 


at-ta-rif (morfología)que determina a formação das palavras. 


an-na-w (sintaxis) principalmente referida a flexão (i-rab)que se perdeu nos últimos dialétos. 


al-istiqaq (etimología) estuda a origem das palavras.



Substantivo:

O substantivo em árabe pode ter 3 estados de definição: definido, indefinido ou o chamado estado constructo. o definido está marcado pelo prefixo al-. o indefinido pelo sufixo -n (nunação). o estado contructo não está marcado mas sempre vai situado no primeiro término da contrucção genitiva.

Pronomes pessoais árabes:

Singular: 


Eu - anaa, por exemplo: anaa katabtu - eo écribí. 


tu (masculino) - anta, por exemplo: anta katabta - tu escrivestes. 


tu (femenino) - anti, por exemplo: anti katabti - tu escrevestes. 


ele (masculino) - huwa, por exemplo: huwa kataba - ele escreveu.

ela (femenino) - hiya, por exemplo: hiya katabat - ela escreveu.



Plural: 

nós - naHnu, por exemplo: naHnu katabnaa - nós escrevemos. 


vós (pl. masculino) - antum, por exemplo: antum katabtum - vós escreveis. 


eles (masc) - hum, por exemplo: hum katabuu - eles escreveram. 


elas (fem) - hunna, por exemplo: hunna katabna - elas escreveram.



Duas classes de orações em árabe:

1. Orações verbais: começam pelo verbo e lhes segue o sujeito. o verbo sempre vai em singular ainda que o sujeito seja plural. Exemplos das orações verbais: 


dhahaba abiy ila Cairo - tradução literal - Meu pai foi ao Cairo. Mas, o significado real é: meu pai se foi ao Cairo. 


raja'a abiy min Cairo - tradução literal - Voltou meu pai do Cairo. Mas, o significado real é: meu pai voltou do Cairo. 


la'iba al-waladaani - as duas crianças jogaram. 


la'iba al-awlaadu - as crianças jogaram.

Como você pode ver, o verbo em árabe vai sempre em singur ainda que o sujeito seja plural.



2. Orações nominais: começam pelo nome ou sujeito e lhes seguem os demais complementos. o verbo deve concordar com o sujeito em gênero e número. Exemplos das orações nominais: 

abiy raja'a min Cairo - Meu pai voltou do Cairo. 


akhiy kataba - Meu irmão escreveu. 


al-waladu la'iba - a criança jogou. 


al-waladaani la'ibaa - as criançasjogaram. 


al-awlaadu la'iboo - as crianças jogaram (crianças é plural = "eles" o verbo que necessitamos é o que concorde com "eles":"la'iboo").

Como você pode ver, o verbo concorda com o sujeito em número.

anaa wa akhiy wa abiy dhahabnaa ila Cairo - eu, meu irmão e meu pai fomos ao Cairo. nesta oração "eu, meu irmão e meu pai" equivale a "nós" o verbo que necessitamos é o que concorda com "nós": "dhahabnaa".



Género:

Oárabe tem dois gêneros que concordan nas sequencias nominais e as verbais.A concordância nos numerais é algo peculiar. Geralmente os gêneros se denominam masculino ou femenino, mas, a realidade é mais complexa posto que o femenino também se usa para expressar os plurais de seres animados.

O marcador do gênero femenino é o sufixo -t-, mas alguns nomes sem este sufixo também podem ser femeninos como por exemplo: uma: mãe, ou, pai: terra. no árabe clássico ou marcador de femenino "-t" não se pronunciava antes da pausa. Se escreve com uma letra especial (ta marbuta) que indica que o fonema t deve ser pronunciado sempre que não lhe siga uma pausa.

Tempos verbais:

Existem dois tempos principais em árabe. 1.Tempo perfeito, 2.Tempo imperfeito ou tempo presente. A ação é completada no tempo perfeito. Também poderiamos denominar este tempo como passado porque a ação é completada antes do presente pelo que pertence ao passado. Por exemplo, alguém pode dizer: "comi"; a ação de comer terminou no passado. este passado pode ser fazem dois minutos ou fazem duas décadas. Pelo contrário, em outro tempo a ação continua. Por exemplo: bates na porta, entras e ves que alguém está comendo, a pessoa te diz: "estou comendo" e a ação continua, ele segue comendo enquanto fala contigo. é o presente em Português. Em árabe sería tempo imperfeito. Olhe na tabela de cima e localize o pronome "eu" na coluna da esquerda e dirige a vista até a coluna da direita de imperfeitos. Você vai ver o verbo "akulu" que quer dizer "estou comendo" ou "como". Evos verbos futuros?vBem, em árabe não existe uma conjugação como em portugues para os verbos no futuro. Simplesmente se forma acrescentando o prefixo "sa" na forma imperfeita do verbo. Para clarearmos um pouquinho melhor vamos nos fixar na tabela de cima mais uma vez e buscamos o tempo imperfeito do verbo "akala", é "ya'kulu", se lhe acrescentamos o prefixo de futuro "sa" a "ya'kulu" obteremos "saya'kulu" que quer dizer "Comerá". 






Alfabeto Árabe



Palavras árabes



Palavras básicas

Sim: na,am, aiwa 

Não: la
Oi: al salaam a' Laykum/marhaba
Oi: (resposta) WA alaykum al salaam
Adeus: ma salaama
Por quê?: lain?
Quem?: meen?
Quando?: mata?
Como?: kaif?

Dias da semana

Sábado: al sabat
Domingo: al ahad
Segunda feira: al ithnain
Terça feira: al thalatha
Quarta feira: al arba
Quinta feira: al khamees
Sexta feira: al juma
Hoje: al eoum
Ontem: ams
Amanhã: bukra, ghadan
Depois de amanhã: baad bukra
De manhã: fe al sabah
De tarde: baad al dhuar
Esta noite: fel al massa

Comendo

Pão: Khubz
Café da manhã: Iftar
Janta: Ashaa
Almoço: Gadaa
Café: Qahwa
Peixe: Samak
Leite: Haleeb
Cebola: Basal
Laranja: Burdukali
Salada: Salata

Cores

Preto: Aswad
Azul: Azrak
Marrom: Jauzi, Buni
Verde: Akhdar
Cinza: Ramadi
Roxo: Urjuwani, Banafsaji (violet)
Vermelho: Ahmar

Familia

Irmão: Akh
Irmã (de): Bint
Pai: Ab
Avô: Jadd
Avó: Jaddah
Mãe: Umm
Irmã: Akht
Filho (de): Ibn